A livre circulação de Trabalhadores no âmbito da União Europeia e no Mercosul

A livre circulação de Trabalhadores no âmbito da União Europeia e no Mercosul

Para além da doutrina jurídico-trabalhista tradicional centrada no trabalho subordinado e no sindicalismo reformista

ISBN: 978-65-5509-187-8 AUTOR: Maria Clara Bernardes Pereira

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Sinopse

O Direito Internacional do Trabalho, quando se refere à livre circulação de pessoas, apresenta dois pressupostos dogmáticos: a) a experiência acumulada pela Organização Internacional do Trabalho - OIT -, especialmente, aquela traduzida por meio de suas Convenções e Recomendações; b) os enunciados normativos, jurisprudenciais e os compromissos multilaterais instituídos na União Europeia e no Mercosul.


Número de Páginas

126


Formato

17x24


Ano de Publicação

2024


Área

Direito do Trabalho


INTRODUÇÃO - 17

1. MIGRAÇÃO DE TRABALHADORES NA HISTÓRIA - 20

1.1 Grécia Antiga - 20

1.2 Roma Antiga - 21

1.3 Tráfico Transatlântico de Escravos: o transporte de milhões de africanos de seu continente natal para um novo mundo de trabalho e exploração - 23

1.3.1 O surgimento de novas potências europeias - 27

1.3.2 O navio negreiro, uma fábrica em alto-mar - 29

1.3.3 A importância econômica do tráfico de escravos para o Império Britânico - 36

1.4 Formação do Operariado Brasileiro: contribuição dos imigrantes italianos entre os Séculos XIX e XX - 36

1.5 História da Imigração nos Estados Unidos - 38

2. A LIVRE CIRCULAÇÃO DE TRABALHADORES NA UNIÃO EUROPEIA E NO ÂMBITO DA DOUTRINA CLÁSSICA - 42

2.1 Integração Europeia - 42

2.2 Direito Comunitário Europeu - 44

2.3 A Livre Circulação de Trabalhadores no Ordenamento Jurídico da União Europeia - 46

2.3.1 Direito originário - 47

2.3.1.1 Tratado da Comunidade Econômica do Carvão e Aço (TCECA), Tratado da Comunidade Econômica de Energia Atômica (TCEEA ou EURATOM) e Tratado da Comunidade Econômica Europeia (TCEE) - 47

2.3.1.2 Tratado da União Europeia (TUE) - 48

2.3.1.3 A Carta Comunitária de Direitos Sociais Fundamentais dos Trabalhadores - 49

2.3.2 Direito Derivado - 50

2.3.2.1 Regulamento 1.612/68 - 50

2.3.2.2 Diretiva 2004/38 - 52

2.4 A Livre Circulação de Trabalhadores no Âmbito da Doutrina Clássica - 58

2.4.1 O conceito de trabalhador subordinado - 58

3. A LIVRE CIRCULAÇÃO DE TRABALHADORES NO MERCOSUL - 62

3.1 Tratado de Assunção - 62

3.2 Protocolo de Ouro Preto - 64

3.2.1 Subgrupos de trabalho (SGTs) - 64

3.2.2 Foro consultivo econômico e social (FCES) - 66

3.3 Acordo Multilateral de Seguridade Social - 68

3.4 Declaração Sociolaboral do Mercosul - 70

3.4.1 Proposta da carta de direitos fundamentais da CCSCS - 71

3.4.2 Declaração sociolaboral do Mercosul - 73

3.4.3 Comissão sociolaboral do Mercosul (CSL) - 75

3.5 Acordo sobre Residência do Mercosul - 77

3.5.1 Direito de residir - 77

3.5.2 Normas gerais sobre entrada e permanência - 78

3.5.3 Direitos dos imigrantes e dos membros de sua família - 79

3.5.4 Medidas para impedir o trabalho ilegal e o tráfico de pessoas - 79

4. TEORIAS DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS - 81

4.1 Realismo - 81

4.2 Liberalismo - 84

4.3 Marxismo - 88

5. OS SENTIDOS DO TRABALHO COMO ONTOLOGIA DO SER SOCIAL. OS VÍNCULOS DAS NORMAS COMUNITÁ- RIAS COM A SUPREMACIA DO TRABALHO SUBORDINADO E DO SINDICALISMO REFORMISTA - 92

5.1 O Desmoronamento do Mundo do Trabalho Centrado no Trabalho Livre/Subordinado. As evidências Empíricas e Analíticas - 92

5.2 O Trabalho Livre/Subordinado versus Trabalho como Ontologia do Ser Social - 94

5.2.1 A ideologia do trabalho livre/subordinado como categoria fundante das relações sociais e objeto do Direito do Trabalho - 94

5.2.2 O Trabalho humano como protoforma da vida e categoria fundante do ser social - 97

5.3 As Normas Comunitárias e seus Vínculos com o Sindicalismo Reformista - 100

6. A DIALÉTICA DA COLONIZAÇÃO. OS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS NO CONTEXTO DO NOMADISMO PÓS- -MODERNO E DAS TEORIAS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS - 103

6.1 Contextualização do Tema - 103

6.2 Os Nomadismos Contemporâneos - 104

6.3 Os nomadismos, as Errâncias e os Territórios Flutuantes na Visão de Michel Maffesoli - 108

6.4 Para Romper com as Novas Faces do Colonialismo. O Apartheid Urbano ou Social. Para Reconhecer o Nomadismo Operário Contemporâneo como Categoria Integrante da Nova Morfologia do Trabalho e das Lutas Emancipatórias. - 111

CONCLUSÕES - 117

REFERÊNCIAS - 121