A flexibilização do Direito do Trabalho e seus vínculos com as teorias organizacionais

A flexibilização do Direito do Trabalho e seus vínculos com as teorias organizacionais

Para uma reconfiguração analítica, a partir dos sentidos do trabalho subordinado na cultura e no poder das organizações

ISBN: 978-65-5509-182-3 AUTOR: Maria Clara Bernardes Pereira

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Sinopse

Ressalto o pioneirismo daquela linha de pesquisa, ao colocar em relevo o diálogo com a teoria organizacional crítica, para desvendar o componente ideológico que permeia a cultura e o poder das organizações. Sem esse desvendamento não seria possível descobrir/revelar os rituais do sofrimento, as mortes lentas no trabalho que decorrem de relações de trabalho ontologicamente desiguais, assimétricas, em que um dos sujeitos – o empregador - admite, assalaria, dirige, mantém o poder disciplinar e de controle sobre o outro – o empregado -, que fica àquele jurídica, econômica e psicologicamente subordinado.


Número de Páginas

181


Formato

17x24


Ano de Publicação

2024


Área

Direito do Trabalho


1. INTRODUÇÃO - 19

2. A FLEXIBILIZAÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA ORGANIZACIONAL CONSERVADORA - 23

2.1 Contextualização do tema - 23

2.2 Origens da expressão “organização do trabalho” - 24

2.3 Adam Smith e as origens do pensamento organizativo - 29

2.4 Concepções sobre a “Teoria da Organização”. Consolidação do pensamento organizativo. - 30

2.5 As Teorias Clássicas - 31

2.5.1 O sistema de Taylor - 34

2.5.2 O sistema de Ford - 38

2.5.3 O sistema de Fayol - 42

2.6 A fase de transição das Teorias da Organização - 43

2.7 A fase moderna da Teoria Organizativa - 46

2.8 A reestruturação produtiva - 47

2.9 O sistema de Ohno ou toyotista - 53

3. A FLEXIBILIZAÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA JURÍDICO-TRABALHISTA CLÁSSICA - 61

3.1 Contextualização do tema - 61

3.2 Teoria jurídico-trabalhista clássica: a visão de autores brasileiros - 62

3.2.1 A visão de Amauri Mascaro Nascimento - 62

3.2.2 A visão de Carlos Henrique Bezerra Leite - 63

3.2.3 A visão de Maria Cristina Irigoyen Peduzzi - 64

3.2.4 A visão de Alice Monteiro de Barros - 64

3.2.5 A visão de Sérgio Pinto Martins - 65

3.2.6 A visão de José Francisco Siqueira Neto - 66

3.2.7 A visão de Nilton da Silva Correia - 67

3.2.8 A visão de Mozart Victor Russomano - 67

3.2.9 A visão de Arnaldo Süssekind - 68

3.2.10 A visão de Arion Sayão Romita - 69

3.2.11 A visão de José Augusto Rodrigues Pinto - 69

3.3 Teoria jurídico-trabalhista clássica: a visão de autores estrangeiros - 70

3.3.1 A visão de Jean-Claude Javillier - 70

3.3.2 A visão de Juan Antonio Sagardoy Bengoechea - 71

3.3.3 A visão de Daniel Funes de Rioja - 71

3.3.4 A visão de Oscar Ermida Uriarte - 71

4. A FLEXIBILIZAÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA ORGANIZACIONAL CRÍTICA - 77

4.1 Contextualização do tema - 77

4.2 O Trabalho em Migalhas - 77

4.3 Do poder das organizações à gestão como doença social - 81

4.3.1 O poder das organizações - 84

4.3.2 Gestão como doença social - 89

4.4 O Sujeito Neoliberal - 93

4.4.1 “A Nova Razão do Mundo: ensaios sobre a sociedade neoliberal” - 95

4.5 Itinerário das relações de trabalho da Revolução Industrial ao século XXI - 99

5. A FLEXIBILIZAÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA JURÍDICO-TRABALHISTA CRÍTICA - 111

5.1 Contextualização do tema - 111

5.2 A visão de Jorge Luiz Souto Maior - 111

5.3 A visão de Guilherme Guimarães Feliciano - 112

5.4 A visão de Márcio Túlio Viana - 113

5.5 A visão de Grijalbo Fernandes Coutinho - 117

5.6 A visão de Reginaldo Melhado - 119

5.7 A visão de Everaldo Gaspar Lopes de Andrade - 121

5.8 A visão de Isabele Bandeira de Morais D’Angelo - 122

5.9 A visão de Fernanda Barreto Lira - 123

5.10 A visão de Jailda Eulídia da Silva Pinto - 125

5.11 A visão de Carlo Cosentino Filho - 128

5.12 A visão de José Adelmy da Silva Acioli - 130

5.13 A visão de Elsa Cristine Bevian - 132

6. AS AMBIVALÊNCIAS E AS CONTRADIÇÕES DA TEORIA JURÍDICO-TRABALHISTA CLÁSSICA. A NECESSIDADE DE AMPLIAR O UNIVERSO DA TEORIA JURÍDICO- -TRABALHISTA CRÍTICA - 133

6.1 Contextualização do tema - 133

6.2 Os limites hermenêuticos da teoria jurídico-trabalhista clássica - 133

6.3 As bases analíticas traçadas pela teoria jurídico-trabalhista crítica. As lacunas e a necessidade de prosseguir atualizando esta versão analítica - 141

7. AS BASES FILOSÓFICAS SOBRE AS QUAIS SE ESTABE- LECERAM A CRÍTICA DO TRABALHO SUBORDINADO, OS SENTIDOS DA FLEXIBILIZAÇÃO, DA CULTURA E DO PODER NAS ORGANIZAÇÕES - 149

7.1 Contextualização do tema - 149

7.2 Da “arqueologia do saber” à “microfísica do poder”: o ser biopolítico. O avanço teórico sobre a exploração do trabalho humano e a flexibilização - 150

7.3 Do binômio ideologia-hegemonia ao esclarecimento sobre o binômio modo de produção capitalista e subordinação da força do trabalho ao capital - 155

7.4 O discurso e a crítica pós-moderna para a compreensão da sociedade do trabalho - 161

8. CONCLUSÃO - 169

REFERÊNCIAS - 174