ASSINATURA INDIVIDUAL COMPLETA
Sinopse
Ressalto o pioneirismo daquela linha de pesquisa, ao colocar em relevo o diálogo com a teoria organizacional crítica, para desvendar o componente ideológico que permeia a cultura e o poder das organizações. Sem esse desvendamento não seria possível descobrir/revelar os rituais do sofrimento, as mortes lentas no trabalho que decorrem de relações de trabalho ontologicamente desiguais, assimétricas, em que um dos sujeitos – o empregador - admite, assalaria, dirige, mantém o poder disciplinar e de controle sobre o outro – o empregado -, que fica àquele jurídica, econômica e psicologicamente subordinado.
Número de Páginas
181
Formato
17x24
Ano de Publicação
2024
Área
Direito do Trabalho
1. INTRODUÇÃO - 19
2. A FLEXIBILIZAÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA ORGANIZACIONAL CONSERVADORA - 23
2.1 Contextualização do tema - 23
2.2 Origens da expressão “organização do trabalho” - 24
2.3 Adam Smith e as origens do pensamento organizativo - 29
2.4 Concepções sobre a “Teoria da Organização”. Consolidação do pensamento organizativo. - 30
2.5 As Teorias Clássicas - 31
2.5.1 O sistema de Taylor - 34
2.5.2 O sistema de Ford - 38
2.5.3 O sistema de Fayol - 42
2.6 A fase de transição das Teorias da Organização - 43
2.7 A fase moderna da Teoria Organizativa - 46
2.8 A reestruturação produtiva - 47
2.9 O sistema de Ohno ou toyotista - 53
3. A FLEXIBILIZAÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA JURÍDICO-TRABALHISTA CLÁSSICA - 61
3.1 Contextualização do tema - 61
3.2 Teoria jurídico-trabalhista clássica: a visão de autores brasileiros - 62
3.2.1 A visão de Amauri Mascaro Nascimento - 62
3.2.2 A visão de Carlos Henrique Bezerra Leite - 63
3.2.3 A visão de Maria Cristina Irigoyen Peduzzi - 64
3.2.4 A visão de Alice Monteiro de Barros - 64
3.2.5 A visão de Sérgio Pinto Martins - 65
3.2.6 A visão de José Francisco Siqueira Neto - 66
3.2.7 A visão de Nilton da Silva Correia - 67
3.2.8 A visão de Mozart Victor Russomano - 67
3.2.9 A visão de Arnaldo Süssekind - 68
3.2.10 A visão de Arion Sayão Romita - 69
3.2.11 A visão de José Augusto Rodrigues Pinto - 69
3.3 Teoria jurídico-trabalhista clássica: a visão de autores estrangeiros - 70
3.3.1 A visão de Jean-Claude Javillier - 70
3.3.2 A visão de Juan Antonio Sagardoy Bengoechea - 71
3.3.3 A visão de Daniel Funes de Rioja - 71
3.3.4 A visão de Oscar Ermida Uriarte - 71
4. A FLEXIBILIZAÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA ORGANIZACIONAL CRÍTICA - 77
4.1 Contextualização do tema - 77
4.2 O Trabalho em Migalhas - 77
4.3 Do poder das organizações à gestão como doença social - 81
4.3.1 O poder das organizações - 84
4.3.2 Gestão como doença social - 89
4.4 O Sujeito Neoliberal - 93
4.4.1 “A Nova Razão do Mundo: ensaios sobre a sociedade neoliberal” - 95
4.5 Itinerário das relações de trabalho da Revolução Industrial ao século XXI - 99
5. A FLEXIBILIZAÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA JURÍDICO-TRABALHISTA CRÍTICA - 111
5.1 Contextualização do tema - 111
5.2 A visão de Jorge Luiz Souto Maior - 111
5.3 A visão de Guilherme Guimarães Feliciano - 112
5.4 A visão de Márcio Túlio Viana - 113
5.5 A visão de Grijalbo Fernandes Coutinho - 117
5.6 A visão de Reginaldo Melhado - 119
5.7 A visão de Everaldo Gaspar Lopes de Andrade - 121
5.8 A visão de Isabele Bandeira de Morais D’Angelo - 122
5.9 A visão de Fernanda Barreto Lira - 123
5.10 A visão de Jailda Eulídia da Silva Pinto - 125
5.11 A visão de Carlo Cosentino Filho - 128
5.12 A visão de José Adelmy da Silva Acioli - 130
5.13 A visão de Elsa Cristine Bevian - 132
6. AS AMBIVALÊNCIAS E AS CONTRADIÇÕES DA TEORIA JURÍDICO-TRABALHISTA CLÁSSICA. A NECESSIDADE DE AMPLIAR O UNIVERSO DA TEORIA JURÍDICO- -TRABALHISTA CRÍTICA - 133
6.1 Contextualização do tema - 133
6.2 Os limites hermenêuticos da teoria jurídico-trabalhista clássica - 133
6.3 As bases analíticas traçadas pela teoria jurídico-trabalhista crítica. As lacunas e a necessidade de prosseguir atualizando esta versão analítica - 141
7. AS BASES FILOSÓFICAS SOBRE AS QUAIS SE ESTABE- LECERAM A CRÍTICA DO TRABALHO SUBORDINADO, OS SENTIDOS DA FLEXIBILIZAÇÃO, DA CULTURA E DO PODER NAS ORGANIZAÇÕES - 149
7.1 Contextualização do tema - 149
7.2 Da “arqueologia do saber” à “microfísica do poder”: o ser biopolítico. O avanço teórico sobre a exploração do trabalho humano e a flexibilização - 150
7.3 Do binômio ideologia-hegemonia ao esclarecimento sobre o binômio modo de produção capitalista e subordinação da força do trabalho ao capital - 155
7.4 O discurso e a crítica pós-moderna para a compreensão da sociedade do trabalho - 161
8. CONCLUSÃO - 169
REFERÊNCIAS - 174