A Greve e os Novos Movimentos Sociais

A Greve e os Novos Movimentos Sociais

ISBN: 978-85-9471-099-4 AUTOR: Diego Nieto de Albuquerque

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Sinopse

Foi com muito prazer que recebi a honrosa incumbência de fazer o prefácio deste livro: “A Greve e os Novos Movimentos Sociais na Crise do Sistema Capitalista – Abrindo caminhos para uma economia moral”. Originalmente uma dissertação de Mestrado em Direito, defendida no Programa de Pós-Graduação em Direito, da UFPE, na linha de pesquisa: Direito do trabalho e Teoria Social Crítica. Diego Nieto é professor universitário, pesquisador e advogado trabalhista. Uma característica relevante de sua atividade acadêmica é a preocupação civilizatória com a sociedade criada pelo capitalismo.


Número de Páginas

166


Formato

17x24


Ano de Publicação

2019


Área

Direito do Trabalho


PREFÁCIO - 19

1. INTRODUÇÃO - 21

2. DEFININDO O PROBLEMA – A CRISE DO PROCESSO CIVILIZATÓRIO DECORRENTE DA CRISE ESTRUTURAL, SISTÊMICA E MORAL DO CAPITAL – ENFRENTANDO AS PERSPECTIVAS DE SUA FORMULAÇÃO E A REALIDADE CONTEMPORÂNEA - 31

2.1. Alguns esclarecimentos iniciais: do capitalismo, da burguesia, do trabalho e da força de trabalho como componentes fundamentais do sistema - 32

2.2. Algumas faces da crise contemporânea como evidências da necessária reformulação sistêmica para a construção de novas realidades - 39

2.2.1. Crise Conjuntural e Estrutural do Capital, sua amplitude na perspectiva do “fim dos empregos” e da informalidade - 41

2.2.2. Crise Conjuntural e Estrutural do Capital, sua amplitude, na perspectiva da “era do capital improdutivo” e “da concentração” incrível das riquezas - 46

2.2.3. Crise Conjuntural e Estrutural do Capital, sua amplitude, na perspectiva de István Mészáros - 54

2.2.4. Crise Conjuntural e Estrutural do Capital, sua amplitude na perspectiva da morte lenta e dos rituais de sofrimento, nas dimensões de Fernanda Barreto Lira e Jailda Eulídia da Silva Pinto. - 59

3. A MORAL MODERNA/INDUSTRIAL COMO FORMULADORA DA MODERNIDADE E O VAZIO CONCEITUAL EM SEUS FUNDAMENTOS NA CONTEMPORANEIDADE, SOB O IMPACTO DA MORAL ECONÔMICA E DAS RELAÇÕES DE TRABALHO - 63

3.1. A construção da moral moderna como componente imaterial do sistema do Capital, do Estado e da formulação do Direito do Trabalho como mecanismos de constituição hegemônicos na ruptura do paradigma capitalista - 65

3.2. A análise da moral moderna/industrial trazida por Everaldo Gaspar Lopes de Andrade e seu campo de abertura para o futuro através de novos horizontes teóricos no caminho da teoria crítica - 74

3.3. Entre o esgotamento do paradigma produtivo na perspectiva habermasiana e a dialética do esclarecimento de Adorno e Horkheimer para a transição da moral moderna - 83

3.4. As relações na perspectiva contemporânea (pós-moderna?), sua conexão e desconexão com a modernidade. E agora, o que fazer no mundo? - 87

4. A GREVE E OS NOVOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA PERSPECTIVA DA FORMULAÇÃO DE UMA NOVA MORAL ECONÔMICA - 95

4.1. A greve como fundamento do Direito do Trabalho, os seus momentos revolucionários e reformistas, e sua possível recuperação como elemento de insurreição contra-hegemônica - 97

4.2. Entre a perspectiva de Fernanda Barreto Lira, o velho e o novo internacionalismo operário de Boaventura de Sousa Santos, e a transcendência do modelo clássico ou típico de greve na dinâmica da pós-modernidade – estabelecendo o caminho desta obra - 103

4.3. A formulação dos novos movimentos sociais, a construção horizontal da luta operária, o sindicalismo nessa perspectiva e a conexão com a greve contra-hegemônica - 109

4.4. Algumas alternativas já existentes de enfrentamento ao sistema do capital, o deslocamento das pautas desses novos movimentos e formas de articulação através da greve – o caminho definido do trabalho: trazendo o homem para o centro do debate - 119

5. O SUJEITO EMANCIPADO NA ONTOLOGIA DO SER SOCIAL, ALGUMAS ALTERNATIVAS TEÓRICAS REVOLUCIONÁRIAS PARA A GREVE E OS NOVOS MOVIMENTOS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS NA CONTRIBUIÇÃO DE UMA NOVA PAUTA MORAL HUMANA - 125

5.1. O ser social e a centralidade do trabalho na formulação das estruturas de dominação, com sua crise na dimensão contemporânea no fim do pleno emprego - 126

5.2. Um novo sujeito emancipado na perspectiva marxiana e seu reencontro com a natureza, na reconstrução da realização humana, por meio da via política comunal. - 132

5.3. O sujeito emancipado de Marx, a insurgência e a via da desobediência. Fugindo um pouco da proposta da Revolução do Proletariado, na legitimidade da greve e dos novos movimentos sociais para além do enquadramento convencional - 136

5.4. Uma releitura de Marx na ampliação do conceito de proletariado, para a construção de novos contornos da moral humana no sistema econômico, através da greve e dos novos movimentos sociais . - 144

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS - 149

REFERÊNCIAS - 151

ANEXO A – CRESCIMENTO ECONÔMICO E TAXA DE DESEMPREGO - 159

ANEXO B – PAINÉIS SOBRE EMPREGO INFORMAL - 160

ANEXO C – A BONANÇA DOS MILIONÁRIOS (OXFAM) - 161

ANEXO D – CONCENTRAÇÃO DE RENDA - 162

ANEXO E – NOTA METODOLÓGICA (QUADRO 2). - 163

ANEXO F – OS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DO COMÉRCIO JUSTO. - 164

ANEXO G – PINTURA RUPESTRE - 166