ASSINATURA INDIVIDUAL COMPLETA
Sinopse
O texto de Danilo Uler Corregliano é um daqueles tipos que prendem, desde o início, a atenção do leitor. Ativistas e estudiosos, cientistas ou apenas curiosos, desde que predispostos às formas do pensamento científico, encontrarão no presente livro um culto, informado, bem escrito e elucidativo debate sobre o fenômeno das greves que ocorrem por fora dos sindicatos oficiais no Brasil. Mais especificamente, sobre a forma como o Direito do Trabalho e, dentro dele, o Direito Sindical, entende, apreende e busca regular essa reação espontânea dos trabalhadores à exploração a qual estão submetidos.
Número de Páginas
311
Formato
17x24
Ano de Publicação
2020
Área
Direito do Trabalho
Introdução - 9
1. As greves por fora - 27
1.1. As greves por fora segundo o DIEESE - 30
1.2. A presença “subterrânea” das greves por fora nos processos judiciais - 35
1.2.1. Base de dados do TRT-2 - 36
1.2.2. Base de dados do TRT-15 - 42
1.2.3. Resultados da pesquisa jurisprudencial - 44
1.3. Um esboço de pesquisa-participante - 46
1.4. Outros casos de greves por fora - 50
1.5. Débrayages e wildcat strikes. - 59
1.6. Uma proposta de síntese das greves por fora - 64
2. A historicidade das greves por fora - 69
2.1. Fundos de greve do ABC no fim da década de 1970 - 71
2.2. Greves do PAC - 85
2.2.1. As greves com revoltas do Complexo do Rio Madeira - 92
2.2.2. As greves com revoltas de Belo Monte - 100
2.3. Por que imagens-fortes? - 106
3. As condicionantes das greves por fora - 111
3.1. Os ciclos de greves como termômetro do sindicalismo - 111
3.2. Um novo ciclo de greves? - 117
3.3. Tendências recentes do novo ciclo de greves: o auge e o declínio das greves por fora? - 126
4. Uma leitura política das greves por fora - 139
4.1. A linha justa entre o sindicato e os conselhos operários - 141
4.1.1. O campo de defesa do sindicato - 144
4.1.2. O campo de defesa dos conselhos operários - 153
4.1.3. Por uma “linha justa” - 160
4.2. As greves por fora e a estrutura sindical brasileira - 171
4.2.1. O sindicato de Estado - 172
4.2.2. As greves por fora diante da estrutura sindical de Estado - 183
5. A captura das greves e suas fugas - 191
5.1. Direito como forma jurídica - 193
5.1.1. Sujeito de direito - 194
5.1.2. Interpelações ideológicas e sujeito de direito - 202
5.1.3. O sujeito no direito coletivo do trabalho - 207
5.2. Doutrina - 215
5.2.1. A doutrina internacional - 217
5.2.2. A doutrina nacional - 227
5.3. Jurisprudência - 239
5.4. As greves por fora e as tensões no sistema de controle judicial das greves no Brasil - 257
5.4.1. As tensões da autonomia privada coletiva - 259
5.4.2. As tensões do sindicato de Estado - 265
Conclusões - 275
Referências Bibliográficas - 291