ASSINATURA INDIVIDUAL COMPLETA
Sinopse
Ao observar o teletrabalho como nova modalidade de labor em evidência nos últimos anos, o objetivo geral fixado é a análise da situação do teletrabalhador ante a fiscalização por instrumentos telemáticos e informáticos, que contribuem para o excesso de jornada imposto ou voluntário. A partir dessa circunstância, pretende-se também examinar os impactos na saúde física e mental do teletrabalhador em virtude do teletrabalho escravo, do teleassédio moral e do acidente de teletrabalho. Nota-se que, assim como a tecnologia avança em velocidade assustadora, os postos de teletrabalho tendem a crescer, contudo sem atenção às novas estratégias de exploração e captura da subjetividade do teletrabalhador. Essa hipótese ocasiona um aprisionamento do teletrabalhador às ferramentas tecnológicas, para cumprir metas de produtividade. Com isso, na contemporaneidade, o trabalhador não se desconecta, seja por metas impostas, por jornada exaustiva voluntária ou obrigatória ou pelo próprio temor de perder o emprego. Configura-se, assim, um teletrabalho precário, com cada vez mais teletrabalhadores adoecidos e tolhidos de seu direito ao descanso e ao lazer. Para a referida análise, serão investigados os atuais conceitos de teletrabalho, sua origem e natureza jurídica, bem como suas modalidades e seu modelo no quadro internacional. O artigo 6º e respectivo parágrafo único da Consolidação das Leis do Trabalho serão o ponto de partida para debates acerca da verificação da relação de emprego no campo telelaboral.
Número de Páginas
329
Formato
17x24
Ano de Publicação
2018
Área
Direito do trabalho